Dar boas desculpas é uma arte para poucos.
Quem nunca, pelo menos uma vez na vida, ouviu alguém dar uma razão inusititada para faltar a um encontro (ao serviço, ao exército, ao casamento, ao plantão, ao natal com a família...) e teve admiração pela capacidade criativa e pela dedicação ao criar um enredo fantasioso.
Quem nunca, pelo menos uma vez na vida, ouviu alguém dar uma razão inusititada para faltar a um encontro (ao serviço, ao exército, ao casamento, ao plantão, ao natal com a família...) e teve admiração pela capacidade criativa e pela dedicação ao criar um enredo fantasioso.
Não falamos de desculpas toscas e repetitivas, ou daqueles que nem dão desculpas ou explicações - a pior de todas: "sou mesmo um merda".
Falamos de obras-primas, que deixam a nossa revolta de lado para um momento (breve, brevíssimo) de respeito profundo.
Godard desistiu de ir ao festival de Cannes, deixou todos os jornalistas esperando na coletiva.
O motivo: problemas "do tipo grego".
Falamos de obras-primas, que deixam a nossa revolta de lado para um momento (breve, brevíssimo) de respeito profundo.
Godard desistiu de ir ao festival de Cannes, deixou todos os jornalistas esperando na coletiva.
O motivo: problemas "do tipo grego".
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